segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Quem disse que não dá? Na Internet dá!


O sonho de qualquer empresa sempre foi saber o que o consumidor achava sobre seu produto. Nunca essa informação foi tão fácil de se conseguir quanto hoje. Aliás, muito mais que saber a opinião do público, é ter ele participando ativamente na construção da mensagem da marca.

Refiro-me a um case recente, o da campanha Verdades Sobre o Gol, criado pela Almap. No hotsite da campanha, qualquer um pode escrever uma “verdade" sobre o gol, enaltecendo suas qualidades. Os comentários passam previamente por um crivo, e os melhores são rankeados. Algumas das idéias enviadas foram escolhidas e produzidas em filme para TV.


Quem ganha é a Volkswagen. A idéia, acredite ou não, foi inspirada no famoso e-mail “Verdades sobre o Chuck Norris”.


Escrito e postado por Gustavo.

Entenda o que é a Web 2.0

O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web --tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas.
Também entra nesta definição a oferta de diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live. Esta página da Microsoft, ainda em versão de testes, integra ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança, entre outros. Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing.
Como o universo digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de "a segunda geração". Polêmicas à parte, o número de sites e serviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos.
Reportagem tirada da folha on line

O que deseja o consumidor digital?













O consumidor digital definitivamente quer deixar de ser coadjuvante ou receptor passivo no consumo de mídia, produtos e serviços. Apontada por alguns céticos como provável bolha (a exemplo da bolha da Web 1.0 em 2000), a era do CGM (Consumer Generated Media) está criando raízes sólidas nas relações empresa/consumidor. O rebuliço provocado na indústria da música talvez seja o exemplo mais notório do que está por vir.


Talvez os efeitos mais visíveis estejam na internet - a propulsora dessa onda que permite aos consumidores troca de informação e interação jamais vistas na história -, com cases de sucesso como Amazon, Apple e Google, mas empresas exclusivamente físicas, de tijolo, como a Blockbuster, já penam para converter seus modelos de negócios em ferramentas eficientes para "entender" e dialogar com o consumidor digital. A Netflix e seu modelo inovador de locação virtual deixou a Blockbuster no chinelo em cerca de 2 anos de operação.

O consumidor digital quer estar no comando, participar, não aceita propaganda invasiva, quer colaborar no processo de produção de mídia, adora redes sociais e tem informação suficiente para não ser desmerecido, confundido ou ludibriado pela propaganda. A era do auto-elogio na propaganda está com os dias contados.

Por Edson Garcia